Dia do Sócio

É já no próximo dia 17 de Março que a Liga de Amigos de  Santo Varão vai comemorar o Dia do Sócio com um conjunto de atividades que decorrerão ao longo do dia.

Assim, logo de manhã, terá ligar um torneio de LASER TAG, com concentração junto da capela de Nossa Senhora do Amparo, pelas 9 horas. As inscrições podem ser feitas nos locais habituais ou através das redes sociais. As crianças poderão participar a partir dos 8 anos..

Seguir- se -à o tradicional almoço no Centro Beira Mondego, aberto a todos que nele queiram participar.

Traga a família e venha divertir-se!.

VI Festival Gastronómico do Baixo Mondego

Após uma interrupção motivada pela situação pandémica que atravessámos, voltou à freguesia de Santo Varão mais um certame gastronómico, inserido na Feira da freguesia.
Vão marcar presença as várias associações locais onde os visitantes podem encontrar produtos locais/regionais, sendo que  o ponto alto será a gastronomia local, com variadíssimas iguarias, onde se destaca o já célebre arroz de cabidela e o conhecido arroz doce local. Para os apreciadores de enguia é só fazer marcação…
Apareçam e não se vão arrepender!

 

Festas em honra da Senhora do Amparo

Reatando uma tradição secular, interrompida pela onda pandémica, durante dois anos, tiveram lugar as festividades em honra de Nossa senhora do Amparo, as quais terminaram ontem, dia 19 de Abril.

Desta vez a cargo de uma comissão, constituída por um grupo de gente jovem, o que é de aplaudir, numa época em que os jovens (salvo raras excepções) se desligam destes eventos de cariz mais religioso.

O ponto alto desta festa foi atingido com a procissão das velas, que conduziu a imagem de Nossa senhora da sua capelinha até à igreja Matriz, no decurso da qual foi lançado um aparatoso fogo de artifício.

Os festejos terminaram com a habitual missa campal, à qual se seguiram as não menos tradicionais merendas no pinhal e uma descontraída garraiada.

Aos jovens festeiros os nossos parabéns e à comissão para 2023 votos de muito sucesso.

Que a tradição se mantenha e com ela a identidade de todos os santovaronenses residentes ou ausentes.

A Liga de Amigos de Santo Varão

 

CBM – II Festival Gastronómico

Decorreu no passado fim de semana o II Festival Gastronómico do CBM, em Santo Varão.

Com a fama que tem vindo a granjear, o resultado deste evento não podia deixar de ser senão mais um êxito. A adesão foi grande, não só sob a forma presencial como também de takeaway, tendo acorrido apreciadores de várias partes do concelho e da região. Com uma ementa variada, que ia desde o arroz de lampreia, de cabidela, de feijão, até às apreciadas enguias, não esquecendo o já famoso arroz doce, tudo serviu para atrair convivas que, certamente não deram por mal empregue a deslocação até esta quase centenária colectividade.
A todos o CBM agradece, fazendo votos para que para o ano o III festival volte a ter sucesso e a atrair cada vez mais gente.
Santo Varão é uma aldeia hospitaleira que sabe receber bem quem nos visita. Apareçam.

Romaria à Senhora do Amparo

Perde-se no tempo a festividade em honra da Senhora do Amparo que, não sendo a padroeira da freguesia, é tida como tal. A época escolhida foi desde sempre a quadra pascal, duranta a qual em tempos idos se realizavam romarias que, partindo da povoação, se dirigiam ao Casal das Machadas, onde se situava e se situa a sua capelinha, erigida em finais de quinhentos ou inícios de seiscentos, como se pode constatar nos registos paroquiais. Reza a lenda que teria sido erigida em cumprimento de uma promessa feita em alto mar.
Foi, pois, no intuito de preservar esta tradição, enquanto memória colectiva do seu povo, que a Liga de Amigos de Santo Varão recriou há alguns anos uma dessas romarias com a participação do Rancho Folclórico do CBM:

 

II Festival Gastronómico

Não deixe de reservar a sua mesa para o II Festival Gastronómico, no Centro Beira Mondego, em Santo Varão.

Pode reservar para jantar no sábado (dia 9 de abril) e para almoçar no domingo (dia 10 de abril).

Este ano, pode ainda optar por lanchar nos dois dias do Festival, a partir das 17:00 horas.

Reservas: 967 959 510 | 926 514 158 | 927 433 852 | 914 205 587

Persistência de Memórias

Desde a sua fundação, muitas têm sido as atividades desenvolvidas pela Liga de Amigos de Santo Varão com vista à defesa e preservação da identidade desta aldeia e das suas gentes.
Ainda que a persistência da pandemia nos obrigasse a uma paragem, ficam, contudo, as memórias de outros anos e de rostos, uns que já partiram do nosso convívio e outros a quem a vida ainda os presenteia.
Porém, em qualquer dos casos, a memória persiste através desta recolha de fotografias:

Evocação

No recolhimento do nosso lar e em espírito, celebremos a festa da Senhora do Amparo, recordando a origem deste culto mariano.

Documentos coevos assinalam ser a capela de Nossa Senhora do Amparo, situada no então Casal das Machadas, desta freguesia, de época bastante recuada. A data da sua construção não é precisa, mas com toda a certeza é anterior a 1619. Nesse mesmo ano foi sepultada “Maria, filha de António Fernandes dentro da hermida de N.S.ª do Amparo, junto com sua may “, o que nos leva a corroborar essa mesma afirmação. O registo de óbito do citado António Fernandes, de 26/09/1623, di-Io morador no Casal da Machada e sepultado “dentro da hermida de Nossa Sª do mesmo cazal que elle mandou fazer“, pelo que não restam dúvidas ter sido ele o seu fundador. A tradição oral vai mais longe ao associá-la ao cumprimento de uma promessa de alguém que, em pleno oceano, confrontado com o perigo de um naufrágio, ter prometido erigir uma capelinha, sob a invocação de N. S. do Amparo, caso se salvasse de semelhante tormenta.  A âncora, que a Virgem ostenta numa mão que significado terá? Terá alguma relação com esta “lenda”?
Mais tarde, a necessitar já de reparações, serão os herdeiros deste que a isso são obrigados visto “q. herão senhores das d.propriedades” onde aquela fora construída.
Posteriormente, face ao estado de ruína em que se encontrava, Francisco Coelho da Cunha, residente na quinta do matoutinho e possivelmente na pertença já desta área, manda-a reformar de ” ornamentos e altar por estar vertendo agoa e cheia de raizes q. se achavão desfazendo… ”
Assim remodelada, viria uma vez mais a entrar em ruína passados alguns anos.
Em 8 de Junho de 1754 dá entrada no Cartório da Câmara Eclesiástica uma nova petição, apresentada pelo Desembargador Manuel Ferreira de Oliveira, “provedor da Camara de Leyria com casa e fazendas no couto de S. Verão“, para mandar fazê-la ” a fundamentis” pelo ” risco que lhe parecer mais decente. ”
A razão invocada é, não só a grande devoção que tinha à dita Senhora, como também o facto de ela estar situada em duas propriedades e olivais que lhe pertenciam à data e que estavam obrigados aos reparos daquela.

E assim permaneceria na posse dos seus herdeiros que, já no século passado, a doariam à Igreja Matriz. De referir que a actual imagem veio substituir a primitiva, de pequenas dimensões, ainda que muito mais valiosa, por decisão da então proprietária.