A tradição que se mantem

cruzeiros1Revivendo alguns rituais de cariz tradicional, reminiscências de culturas pagãs, uma vez mais aconteceu história em Santo Varão, graças ao espírito dinâmico do Rancho Folclórico do Centro Beira Mondego, apostado em não deixar esfumar-se no tempo algumas das tradições herdadas dos seus antepassados.
E, assim, da noite para o dia, floriram os cruzeiros desta localidade, numa simbiose de cores e odores, que engalanaram as principais ruas.
As origens desta tradição procuram-na alguns etnólogos num festival pagão, romano, de seu nome Florália, em honra da deusa Flora, deusa das flores, relacionado com o início da Primavera e da fertilidade dos campos e que tinha lugar entre o final do mês de Abril e o dia 3 de Maio. Posteriormente, o Cristianismo adotou-o, dando-lhe uma feição religiosa, institucionalizando o dia 3 de Maio como o dia da Bela Cruz, numa clara alusão ao triunfo de Cristo sobre a morte na cruz.
Uma outra especulação encontra a suas origens em Valpurgis, celebrado no norte da Europa, em que se festejava o fim das noites longas de inverno e a chegada de um novo ciclo agrário, através de arranjos florais que tinham o condão de afastar os maus espíritos que pairavam no ar.
Sejam quais forem as origens, o certo é que a tradição nesta aldeia mantem-se viva.
Está de parabéns o Rancho Folclórico de CBM.

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A Igreja Matriz – parte I

Atualmente e após obras de restauro, efetuadas nos anos 60 do século passado, são poucas as alterações sofridas na Igreja Matriz de Santo Varão. Os dois altares colaterais, policromados, desapareceram, ainda que as referidas imagens, de grande valor artístico, se conservem.

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Feira / Convívio em honra de S. Martinho

s.martinho2013A Liga de Amigos de Santo Varão, com a colaboração de outras associações locais, leva a efeito nos dias 9 e 10 de Novembro mais uma Feira / Convívio em honra de S. Martinho (padroeiro de Santo Varão).
Na feira podem encontrar excelentes e diversos produtos locais e regionais: artesanato, produtos hortícolas, plantas de jardim, charcutaria, pão, broa, regueifas, bolos caseiros, broinhas, filhós de abóbora, aguardente, jeropiga e licores e mais variada doçaria do concelho.

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