Dia do Sócio

No próximo domingo, dia 12 de Março, a Liga de Amigos de Santo Varão vai celebrar o dia do Sócio, com um almoço solidário a que se seguirá uma atrativa tarde cultural a cargo da Tuna Acordes da Foz   e do grupo de fados Saudade Coimbrã.

Tendo em conta  o empenho e dedicação dos sócios ao longo de vinte anos de vida desta associação, serão alguns deles agraciados simbolicamente, no decurso da tarde, prática esta que queremos que tenha continuidade nos próximos anos, abrangendo aqueles que se vão destacando pela sua entrega a esta causa..

Contamos com os sócios e amigos no CBM, pelas 13horas.

Cantares de Natal

 Após o Concerto de Reis, da responsabilidade da Liga de Amigos de Santo Varão e com desempenho do Coral Divo Canto, de Penacova, foi a vez do Rancho Folclórico do CBM, levar a cabo os Cantares ao Menino, acompanhados de um ofertório e leilão que reverteu a favor das obras da igreja. Deste modo, a comunidade de Santo Varão encerrou este ciclo da Epifania.

 

Rescaldo da Feira de S. Martinho

Decorreu em ambiente calmo e tranquilo,, no passado fim de semana, a tradicional feira de S. Martinho, padroeiro da freguesia de Santo Varão.
Os produtos expostos convidavam à visita, razão pela qual, alguns deles esgotaram logo na manhã de sábado.
Também a tasquinha da comissão de festas da Senhora do Amparo esteve sempre concorrida, ao cheiro do apetecível bacalhau assado ou do leitão regional.
O almoço/convívio foi o momento alto de domingo, onde se conviveu e se juntaram amigos e visitantes.
Encerrou a feira o sorteio de um bem recheado cabaz de Natal, que por coincidência ficou na aldeia.
A todos os colaboradores que de forma desinteressada deram o seu apoio, bem como ao tecido associativo local que emprestou o seu colorido à feira, o nosso agradecimento. A todos os que nos visitaram, bem hajam e voltem sempre.

Até 2023!

Feira de S. Martinho

À semelhança dos demais anos, vai ter lugar no próximo fim de semana, dias 12 e 13 de Novembro, a tradicional feira de S. Martinho, no Centro Beira Mondego, em Santo Varão .

Nela, os nossos visitantes poderão encontrar grande variedade de produtos locais/regionais, desde os célebres queijos do Rabaçal , jeropiga e aguardente caseiras, hortícolas frescas, fruta variada, até aos enchidos locais e doçaria regional. Poderá ainda deliciar-se com o famoso arroz doce local feito na hora.

No domingo haverá lugar para o almoço/convívio, onde não faltará uma sopa de legumes , um lombo assado com batatas a murro e migas e uma sobremesa composta do arroz doce feito na hora ou uma saborosa salada de frutas.

Tudo excelentes propostas para uma visita a esta aldeia, situada no coração do Baixo Mondego,

Apareça e não se arrependerá.

25º Aniversário do Rancho Folclórico do CBM

 

Tiveram lugar no passado domingo, dia 30 de Outubro, as comemorações do 25º aniversário do Rancho Folclórico do CBM, numa cerimónia a que estiveram presentes  não só um representante da Câmara Municipal de Montemor- o- Velho e todo o elenco da Junta de Freguesia de Santo Varão, como também representantes do tecido associativo da freguesia.

A anteceder a cerimónia, teve lugar um almoço de confraternização, encerrando a sessão a atuação do rancho anfitrião a que se seguiram o rancho folclórico da Carapinheira e o rancho típico de Esposade.

Parabéns ao RFCBM pelo trabalho desempenhado ao longo destes 25 anos em prol da cultura popular/local, da sua preservação e divulgação da nossa memória coletva.

Dia do Sócio

Decorreu, ontem, na Mata da Tapada, o almoço/convívio da Liga de Amigos de Santo Varão com o S. Pedro a ajudar, uma vez que a brisa que se fazia sentir proporcionou uma temperatura amena.

Uma rica e variada ementa, a que não faltaram, para além do estipulado, umas espetaculares pataniscas, uma excelente salada russa acompanhada de uns saborosos pastéis de bacalhau, um apetitoso pão recheado, bola de carne, pizza e muito mais iguarias, prenderam os convivas em são convívio que se prolongou pela tarde adentro. E tudo graças à generosidade dos participantes que fizeram questão de “requintar” o repasto.

A Mata, com os seus seculares plátanos, é um sítio fantástico para estas atividades. Pena é que as entidades competentes se demitam de salvaguardar a limpeza da vala, espelho de água atrativo para quem aí quisesse usufruir das suas múltiplas funcionalidades. Aqui deixamos um alerta nomeadamente `à APA ou a quem possa e deva estabelecer o contacto com este organismo.

A todos os amigos que se dispuseram a  aderir ao nosso convite, um muito obrigada. Para o ano haverá mais, certamente!

Rota das Capelas – Senhora da Tocha

Situada no meio da povoação, trata-se de uma pequena capela que foi mandada erigir no ano de 1661 por um particular, junto ao seu solar. Deste acontecimento nos dá conta uma inscrição gravada entre as volutas adossadas no frontão da porta principal, assim como uma inscrição no seu interior. Nela se pode ler: «Esta Santa Capela de N. S. da Tocha mandou fazer Fº Jorge Floreado e sua mulher Brites Aires toda à sua custa…»
De pequenas dimensões, nela se encontra um altar com uma mesa em madeira e um retábulo construído em pedra de Ançã, da Renascença tardia, provavelmente da escola de João de Ruão.
O nicho principal, que alberga a imagem da Senhora da Tocha, de dimensões apreciáveis e ao estilo maneirista, é ladeado por duas colunas caneladas com capitéis coríntios. A ornamentação deste retábulo é composta por frontões triangulares e baixos-relevos com motivos geométricos vegetalistas e figurativos.

Por sua vez os nichos laterais, de dimensões mais reduzidas, albergavam pequenas imagens de pedra, de S. Francisco e S. Lourenço. Do lado esquerdo do altar-mor uma porta dá acesso ao antigo solar, já inexistente. Esta família dos Floreados aparece ligada por laços de casamento e possivelmente familiares à dos Saros, uma vez que uma filha de Manuel Gonçalves Floreado, Maria de Aguiar, casa em 1621, com Cristóvão Fernandes Saro.

A Assembleia da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, em reunião efetuada a 27 de Abril de 1990, aprovou por unanimidade a sua classificação como imóvel de interesse concelhio. Atualmente foi adquirida, conjuntamente com o solar dos Rangéis, dos meados do século XVIII, por particulares que procederam a obras de restauro.

Tal como as outras capelas da aldeia, constata-se ter servido de panteão familiar. Dos vários descendentes do casal de fundadores, quase todos ingressados na carreira religiosa, o registo de óbito de 1717, de uma das filhas, Teresa Pimentel, dá-a como sepultada na capela, o mesmo acontecendo com uma sobrinha desta, Luísa Pimentel, herdeira da capela por morte de sua tia, sem descendência, cuja certidão de óbito data de 1761.

Será um filho desta herdeira, Suplício José Pimentel, que herdará esta capela, onde casará com Mariana Josefa da Silva e Sequeira, de Ansião, em 1756. Morre prematuramente, deixando apenas um filho, residente em Ansião, o qual certamente se terá desfeito, não só da capela, como do solar, pois nos inícios do século XIX já ela aparece na posse dos Rangéis.

Igreja Matriz

Por mero acaso, veio-nos parar à mão este documento, relativo à Igreja Matriz de Santo Varão, o qual não deixa de ser curioso, atendendo ao estado de degradação do exterior da mesma.

Portaria n.º 1500, autorizando a Confraria do Santíssimo da freguesia de Santo Varão, concelho de Montemor-o-Velho, a vender duas inscrições e aplicar o respectivo produto nas obras de reparação de que carece a igreja matriz da referida freguesia.

Publicação: Diário do Govêrno n.º 195/1918, Série I de 1918-09-09

Talvez que, tal como os nossos antepassados fizeram, fosse tempo de toda a comunidade unir esforços para “lavar a cara” à nossa Igreja Matriz, que bem necessitada está!…