O Rio Mondego – Parte III

serrana1Também a deslocação, na época balnear, de veraneantes que de Coimbra se deslocavam a banhos até à praia da Claridade, era feita, ainda no século XIX, por este rio. Através da “carreira” entre Santo Varão e a Figueira, os banhistas faziam o percurso de Coimbra até aqui, de comboio, e daqui seguiam de barco até à Figueira. Em 1867 foram estabelecidas carreiras diárias de barcos entre a Figueira e Santo Varão, partindo da Figueira às 6 horas da manhã e regressando às 4 horas da tarde, as quais conduziam não só passageiros como bagagens e toda a qualidade de mercadorias. Continuar a ler

Passeando pela História de Santo Varão XIX

O Rio Mondego – Parte II

barca serranaSe o assoreamento do Mondego tem destruído a sua beleza e operacionalidade, o mesmo não acontecia em tempos idos.
A navegação flúvio-marítima remonta, pelo menos, à ocupação fenícia (séc. VII ou VIII A.C.) perfeitamente bem registada na estação arqueológica de Santa Eulália, próxima de Maiorca. Continuar a ler

Passeando pela História de Santo Varão XVIII

O Rio Mondego – Parte I

mondego1Foi esta povoação beneficiada, desde tempos bastante recuados, pela proximidade a que se encontra do secular Rio Mondego, o Munda dos romanos. A ele se refere o vigário José António Pereira, no Inquérito Paroquial de 1758, ao afirmar que corre pela “parte norte de São Verão em distancia de hum tiro de pedra“. Por tal razão desde sempre se conheceram bem os efeitos das suas cheias, por vezes catastróficas, não só pela abundância de água, mas também pela quantidade de resíduos que depositavam nos campos. Continuar a ler