A Igreja Matriz – parte I

Atualmente e após obras de restauro, efetuadas nos anos 60 do século passado, são poucas as alterações sofridas na Igreja Matriz de Santo Varão. Os dois altares colaterais, policromados, desapareceram, ainda que as referidas imagens, de grande valor artístico, se conservem.

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A construção da Igreja Matriz

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Igreja Matriz de Santo Varão

Enquanto couto, assistiu esta povoação à construção da sua Igreja Matriz.
A data precisa deste acontecimento não nos é possível, para já, assinalar. O que podemos afirmar com toda a certeza é que nunca seria posterior ao século XVI.
A corroborar esta afirmação está o registo de óbito de Felipa Mateus, em 13/07/1618, “ irmam que foi de Christovão Fernandes que Deus tem e sepultada na capella de São Christovão desta Igreija de São Verão“. Continuar a ler

Passeando pela história de Santo Varão – XI

Se o local escolhido para a instalação da Câmara do recém criado concelho de Santo Varão foi alvo de discórdia entre as autoridades citadas no artigo anterior, não foi, contudo, este o único pomo de discórdia entre estas duas autoridades. As desinteligências entre ambos estariam longe de terminar.  Continuar a ler

Sede de concelho de1836 a 1853

Passeando pela história de Santo Varão – X

Segundo António Luís Henriques Seco na já citada obra “Memória Historico-Chorographica dos Diversos Concelhos do Districto Administrativo de Coimbra”, teve este couto Câmara, um juíz ordinário, dois vereadores, um procurador e um almotacé, oficial concelhio que vigiava as actividades económicas.
Foi Santo Varão elevado à categoria de concelho por decreto régio de D. Maria II (na foto), de 29 de Novembro de 1836, assim permanecendo até à sua extinção por decreto de 27/12/1853, a quando de nova reforma administrativa então surgida.

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Passeando pela história de Santo Varão – IX

Até ao ano de 1753 o lugar der Santo Varão foi couto dos bispos de Coimbra, a quem pertencia  a justiça e a quem, como donatários, os moradores pagavam as rendas.
No entanto, já em 1757 aparece como terra de El-Rei. As razões encontramo-las bem  explícitas no Inquérito Paroquial de 1758. A não apresentação pelo bispo nem da carta  de doação nem do foral da terra, fez os moradores não o reconhecerem por donatário e consequentemente recusarem-se a pagar-lhe as referidas rendas. A sobrevivência de  estruturas nitidamente feudais e medievais tinha, de facto, os seus dias contados. Continuar a ler

Passeando pela história de Santo Varão – VIII

A partir do século XIX a paisagem dos campos mondeguinos ir-se-á alterar com a introdução da cultura do arroz, que, diga-se de passagem, não iria ser muito pacífica pelos males a que deu origem.

Esta cultura terá sido introduzida em Portugal no reinado de D. Dinis, no Baixo Mondego, na zona de Montemor-o-Velho, a partir de semente procedente da região de Sevilha.

O texto, da autoria de Fátima Tarrafa Batista, continua no documento em anexo:

 

Passeando pela história de Santo Varão – VI

A partir do século XV novos contratos surgem, então. De 1601 data outro contrato, mas desta vez de “ umas casas com seu quintal no couto de Sam Veram com o foro de uma galinha “. Em 1687, vamos encontrar outro contrato de emprazamento, feito entre a Mitra e o Dr. Luís Coelho, um dos filhos do Dr. Francisco Mendes Pimentel, natural desta localidade, (foi Reitor do Colégio de S. Paulo, cónego magistral da Sé de Coimbra e deputado do Santo Ofício), de cinco geiras de terras no campo de ” Sam Verão “, com o foro de quinhentos réis por cada geira.  Continuar a ler